A melhor maneira de se preparar para a redação do Enem quanto ao tema é estar atualizado sobre os acontecimentos importantes do país e do mundo e conhecer um pouco sobre cada assunto. Assim, alguns temas quentes do Professor Noslen que se encaixam na proposta da redação do Enem, segundo ele, são: turismo pós-pandemia, desenvolvimento sustentável, aproveitamento dos recursos do mar, energia limpa e doação de alimentos por estabelecimentos.
O professor Noslen é formado em Letras Português/Espanhol pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) e dá aulas em cursos pré-vestibular e preparatórios para concursos há 15 anos, na cidade de Curitiba e região. Tornou-se um dos mais conhecidos e renomados influenciadores digitais sobre educação, tendo sido escolhido como representante do Brasil no evento YouTube EduCon América Latina. Tem o maior canal sobre Língua Portuguesa do mundo com mais de 3 milhões de inscritos, em que ajuda os estudantes a fazerem boas redações e facilitar o aprendizado dessa área do conhecimento, e também uma plataforma de ensino de Português com mais de 30 mil alunos, que é um serviço de streaming em que você escolhe o que deseja assistir e estuda quando e onde quiser.
O tema da redação do Enem só é divulgado no momento da prova, ou seja, não tem como saber antes sobre o que precisará escrever, e a única informação que se tem é que são temas atuais relevantes para a sociedade. Por isso, o professor Noslen, dá a dica: “Não sou um professor que fica nessa de adivinhar tema, apenas procuro ensinar o aluno a fazer qualquer tema dentro do modelo correto de redação Enem”.
Temas quentes do Professor Noslen: Turismo Pós-Pandemia
O turismo sempre foi um dos principais setores da economia, sendo responsável pela geração de empregos e renda, criação de novas empresas e produção de produtos e serviços, contribuindo para o desenvolvimento das cidades, uma vez que representa cerca de 8,1% do PIB e emprega cerca de 7 milhões de pessoas direta e indiretamente no Brasil.
Em decorrência da pandemia, o setor teve um deficit bastante significativo, pois, devido aos protocolos de combate a COVID-19, o isolamento social fez com que boa parte dos estabelecimentos precisasse interromper seu trabalho e viagens tiveram que ser canceladas.
O Governo Federal lançou em novembro (10) uma iniciativa de retomada do turismo, liderada pelo Ministério do Turismo, para promover o retorno seguro e gradual do turismo em parceria com instituições públicas, privadas e terceiro setor. Para que o turismo retome plenamente as atividades de maneira planejada e volte a gerar emprego e renda no país, a iniciativa reúne um conjunto de programas, projetos e ações organizadas em quatro eixos:
- Preservação de empresas e empregos no setor de turismo.
- Melhoria da estrutura e da qualificação de destinos.
- Implantação dos protocolos de biossegurança.
- Promoção e incentivo às viagens.
Diante deste cenário, o ramo do turismo precisa passar por uma reestruturação para retomar suas atividades, buscando estratégias para estimular as pessoas a voltarem a viajar. Além de respeitar os protocolos de segurança, como distanciamento social, utilização de máscara e uso de álcool em gel nas mãos, as tendências para a retomada do turismo podem incluir:
- Viagens locais: devido às restrições adotadas por muitos países, viajar para cidades próximas ou pontos turísticos famosos é uma excelente oportunidade de conhecer o próprio país.
- Viagens de lazer: depois de tantos meses de isolamento social, muitas pessoas não veem a hora de sair e viajar, tirando o foco de viagens de negócios.
- Hospedagem econômica: hotéis com diárias mais em conta estimulam as atividades turísticas, pois tornam a viagem mais acessível para quem teve prejuízo financeiro durante a pandemia.
- Reservas antecipadas: devido às vagas reduzidas em hotéis e pousadas para evitar aglomerações, comprar com antecedência um pacote de viagem é bastante vantajoso para garantir uma vaga.
- Segurança sanitária: para oferecer uma experiência segura aos turistas, hotéis, restaurantes, aeroportos em empresas aéreas devem garantir o cumprimento das normas de prevenção ao Coronavírus.
- Ecoturismo: parques, cachoeiras, montanhas e qualquer lugar ao ar livre será muito procurado pelos turistas, pois há menos aglomeração e o ar natural oferece maior segurança.
Desenvolvimento sustentável e aproveitamento dos recursos do mar
O Governo Federal lançou em novembro (16) um decreto que institui o 10º Plano Setorial para os Recursos do Mar, no mesmo dia em que se comemora o Dia Nacional da Amazônia Azul. A Amazônia Azul é o nome dado à faixa oceânica brasileira, responsável pela extração de petróleo e gás, geração de energia renovável, navegação, pesca e turismo, fundamental para a economia do país.
“É um mar de 5,7 milhões de quilômetros quadrados, 67% da nossa área continental, e com enormes riquezas que podem ser usadas em proveito do desenvolvimento social, da conservação e preservação do meio ambiente, da alimentação e uma série de outras aplicações dos recursos que existem nessa área” (contra-almirante Antônio Cesar da Rocha Martins, secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar.
O documento define diretrizes e prioridades para a exploração dos recursos do mar, com medidas que orientam o desenvolvimento sustentável e o aproveitamento dos recursos vivos, minerais e energéticos, sendo pautado na Política Nacional para os Recursos do Mar e levando em conta os interesses nacionais, a geração de emprego e renda, bem como a pesquisa científica e a proteção ambiental marinha. Onze ações fazem parte do plano, e cada uma visa uma área específica para o desenvolvimento e preparação para exploração do mar, como pesquisas nas ilhas oceânicas brasileiras, biotecnologia marinha, aproveitamento dos recursos minerais e planejamento espacial marinho.
Temas quentes do Professor Noslen: Energia limpa
A produção de energia por meio da queima de combustíveis fósseis emite na natureza gases do efeito estufa, que causam diversos problemas ambientais, e tem sido uma preocupação atual para a sustentabilidade, gerando discussões e estudos sobre a utilização de fontes limpas para a produção de energia. A ideia de energia limpa é não liberar esses gases na atmosfera, tanto na sua produção quanto em seu consumo, e seu impacto ambiental é menos nocivo, pois afeta somente o local onde é produzida e é facilmente controlado.
As principais fontes de energia limpa são:
- Energia solar: é produzida a partir dos raios solares, utilizando o processo térmico, que capta a energia e a transfere para a água, e o processo fotovoltaico, que converte a luz solar em energia elétrica.
- Energia eólica: a geração de energia é feita com a força do vento, captada por hélices instaladas em uma turbina que aciona um gerador elétrico.
- Biocombustíveis: a produção de energia é feita a partir de matérias orgânicas renováveis, como cana-de-açúcar, milho e soja, ou seja, é uma energia química produzida pelas plantas durante a fotossíntese, gerando hidratos de carbono.
- Energia geotérmica: utiliza o próprio calor da Terra, que aquece as águas subterrâneas formando vapor, que é captado por usinas a partir de tubulações que movimentam as turbinas do gerador elétrico.
- Energia nuclear: é obtida a energia por meio da divisão dos átomos de um elemento químico, geralmente o urânio.
- Energia hidrelétrica: é a mais utilizada no Brasil. Utiliza a força hidráulica dos rios e transforma a energia das águas em eletricidade, com a energia cinética, produzida a partir do movimento e velocidade.
Doação de alimentos por estabelecimentos
A doação de alimentos por estabelecimentos tornou-se lei no Brasil em 23 de junho deste ano, firmada na Lei nº 14 016, que dispõe sobre o combate ao desperdício de alimentos e a doação de excedentes de alimentos para o consumo humano. A lei autoriza que empresas, hospitais, supermercados, cooperativas, restaurantes, lanchonetes, entre outros, doem alimentos que não foram vendidos ou consumidos para pessoas carentes ou em situação de vulnerabilidade, como decreta o Art. 1º:
Art. 1º Os estabelecimentos dedicados à produção e ao fornecimento de alimentos, incluídos alimentos in natura, produtos industrializados e refeições prontas para o consumo, ficam autorizados a doar os excedentes não comercializados e ainda próprios para o consumo humano que atendam aos seguintes critérios:
I — estejam dentro do prazo de validade e nas condições de conservação especificadas pelo fabricante, quando aplicáveis;
II — não tenham comprometidas sua integridade e a segurança sanitária, mesmo que haja danos à sua embalagem;
III — tenham mantidas suas propriedades nutricionais e a segurança sanitária, ainda que tenham sofrido dano parcial ou apresentem aspecto comercialmente indesejável.
As doações podem ser realizadas diretamente pelos estabelecimentos ou através de parcerias com entidades sociais apoiadas pelo governo, e não devem configurar nenhuma relação de consumo entre as partes.
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