O uso da tecnologia na educação é uma demanda cada vez maior da nova realidade educacional, principalmente com a entrada das gerações Z e alpha nas instituições de ensino. No entanto, muitas escolas, professores e pais ainda defendem o modo tradicional de ensino e são resistentes ao uso da tecnologia em sala de aula.
Em contrapartida, os estudantes das escolas privadas brasileiras enxergam a tecnologia como essencial no processo de ensino-aprendizagem. E é o que mostra a pesquisa Nossa Escola em (Re)Construção do Porvir (2017).
Segundo o relatório, 54% dos alunos acreditam que a tecnologia não deve estar presente somente no laboratório de informática. Já em termos de recursos tecnológicos, os estudantes responderam que ferramentas de pesquisa online, games ou jogos educativos digitais proporcionam mais aprendizado, assim como vídeos, robótica e programação.
Essa pesquisa é mais um exemplo da necessidade de mudança no processo de ensino-aprendizagem. Assim, é fundamental que a resistência ao uso da tecnologia na educação seja superada e que ela seja vista como uma aliada ao processo educacional.
Quer saber como solucionar essa resistência em sua escola? Continue lendo esse post!
Como superar a resistência ao uso da tecnologia na educação?
Muitos gestores se perguntam qual é a melhor forma de implementar a tecnologia em sua instituição. No entanto, além da implantação, são vários os desafios que eles enfrentam nesse processo, entre eles está a resistência ao uso da tecnologia na educação por parte da equipe pedagógica, por exemplo.
Pensando em superar essa resistência, listamos 5 dicas para te ajudar. Confira!
1) Reveja o Projeto Político Pedagógico da escola
Como já vimos no blog, o Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento colaborativo que prevê toda a proposta curricular e os objetivos de uma instituição de ensino, bem como as diretrizes para a formação continuada e as práticas de gestão.
Mas como que o PPP pode contribuir para o superar a resistência ao uso da tecnologia na educação? Talvez ele não seja um agente direto nesse processo, mas como ele traça metas a longo, a médio e a curto prazo, essa pode ser uma oportunidade de prever quando e como a escola poderá implementara tecnologia educacional.
Além disso, a elaboração do documento de forma coletiva também é uma forma de discutir o uso da tecnologia na educação com sua equipe pedagógica e definir como ela será incluída e trabalhada em sala de aula!
2) Discuta as mudanças no processo de ensino-aprendizagem
Como já prevê a Base Nacional Comum Curricular, a cultura digital deve ser incluída ao longo de toda a Educação Básica. Assim, as competência 4 e 5 asseguram:
“4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.”
(Base Nacional Comum Curricular)
“5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.”
(Base Nacional Comum Curricular)
Como você pode perceber essas duas competências trazem a tecnologia para o processo de ensino e aprendizagem. Se formos pensar em áreas do conhecimento, por exemplo, cada uma terá algum conteúdo associado a tecnologia.
Em Linguagens, por exemplo, serão trabalhados os novos formatos de conteúdo como, Gifs, Memes, Fake News e Fanfics, inerentes às novas tecnologias.
Por isso, é fundamental discutir com seu corpo docente não só os benefícios do uso da tecnologia da educação, mas também como trabalhá-la a partir das diretrizes da BNCC.
É importante lembrar, também, que trabalhar com a tecnologia é necessário para formar o aluno com as competências e habilidades do século XXI, como propõe a própria Base Nacional Comum Curricular.
3) Promova a formação continuada da equipe pedagógica
Além de discutir as mudanças no processo de ensino-aprendizagem, promova na prática essa mudança. Como? Estimule e contribua para a formação continuada de sua equipe pedagógica.
Quando falamos de superar a resistência ao uso da tecnologia, é de extrema importância deixar seus professores na mesma página que a nova realidade impõe. A velocidade das transformações tecnológicas implica na atualização das práticas pedagógicas empregadas em sala de aula. É nesse sentido que a formação continuada se torna imprescindível.
Portanto, levar para sua escola cursos, workshops, palestras, dinâmicas sobre o uso das tecnologias na educação é essencial. Dessa forma, a parceria com um Sistema de Ensino, que tenha uma assessoria pedagógica efetiva e que se preocupe com a atualização dos profissionais da educação, pode te ajudar a organizar e a promover estes momentos.
4) Apresente boas práticas e bons resultados do uso da tecnologia na educação
O compartilhamento de experiências no uso de tecnologia na educação é, sem dúvidas, um dos pontos principais que pode contribuir para superar a resistência dos professores.
Quando compartilhamos boas práticas e bons resultados de outras escolas a partir do uso de tecnologia, fica mais fácil mostrar a equipe todos os benefícios desse uso, pois você estará munido de dados e casos reais.
Você sabia que um Sistema de Ensino pode te auxiliar nessa apresentação? Ao firmar uma parceria, a escola pode – durante eventos, principalmente – conversar com outras instituições que já utilizam a tecnologia há mais tempo e compartilhar experiências de como ela contribui para o desempenho e o engajamento dos alunos em sala de aula.
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5) Tenha um processo de comunicação escolar bem estruturado
Uma outra forma de superar a resistência no uso da tecnologia na educação é ter um processo de comunicação escolar bem estruturado. Você deve estar se perguntando o motivo dessa dica, não é mesmo?
Bem, quando temos uma comunicação escolar estruturada, conseguimos mostrar ao nosso público (professores, alunos…) por meio de notícias, relatos, vídeos, comunicados, a importância do uso da tecnologia e o porquê de a escola estar optando por seu uso.
Além disso, com a comunicação, ruídos são evitados e as mudanças podem ser transmitidas com maior transparência e calma.
E aí, como você trabalha em sua escola para superar a resistência ao uso da tecnologia na educação? Conte para a gente! Deixe seu comentário!
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