geração z

A cultura de inovação é uma capacidade cada vez mais demandada no ambiente de trabalho, o que a torna uma necessidade latente para o futuro dos jovens. Apesar de a área profissional ser a mais lembrada ao falar de cultura de inovação, as habilidades que a caracterizam também são importantes para outros âmbitos da vida.

A escola tem o papel não apenas de ensinar, mas também de preparar o aluno como um indivíduo para a sociedade e para o futuro. Por isso, é importante que as instituições se adequem às demandas do mundo moderno e trabalhem certos temas na escola, como a cultura de inovação.

Neste post vamos explicar o que é a cultura de inovação, como tratá-la com as crianças e jovens da geração Z e, principalmente, as formas de implementá-la nas escolas.

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O que é a cultura de inovação?

A cultura de inovação, desejada por muitas empresas em sua cultura organizacional e em seus funcionários, é um modo de pensar e de se comportar. Para tê-la é preciso desenvolver comportamentos, regras e ambientes que facilitem a resolução de problemas. Isso ocorre quando se incentiva as pessoas a sugerirem mudanças e melhorias, além de adotar procedimentos e recursos que permitam-nas acontecer.

É preciso lembrar que a cultura de inovação não está apenas em conseguir ou não fazer algo. A ideia é estar constantemente na busca por respostas, criando espaços que incentivem a reflexão e troca de ideias, para posteriormente atuar na criação de melhorias e solução de problemas.

Como estimular o compartilhamento de boas práticas entre os professores?

Assim como nas empresas, a cultura de inovação é vista como uma prática importante para o crescimento do negócio. Quando presente nos indivíduos, ela também ajuda no desenvolvimento pessoal. 

A implementação de uma cultura de inovação exige uma mudança de mentalidade, trazendo uma capacidade de criar soluções para problemas previamente identificados.

Já na sala de aula, a criação de um ambiente propício para a cultura de inovação pode trazer benefícios para todos os envolvidos. Ela apoia o desenvolvimento de capacidades dos alunos e o aprendizado de professores e gestores.

Características da cultura de inovação para geração Z

A geração Z é o nome dado aos nascidos entre a segunda metade dos anos 90 até o ano de 2010. Um dos principais diferenciais da geração Z é que ela é a primeira a nascer em um mundo com internet. Já na infância, estes jovens tiveram acesso a conexão móvel, por meio de celulares ou tablets. Por isso, eles são chamados, também, de nativos digitais.

Para a geração Z não há uma divisão clara entre on-line e off-line. Trata-se de uma geração hipercognitiva, capaz de viver múltiplas realidades ao mesmo tempo.

Essa conexão tão forte com a tecnologia, desde cedo e em todos os aspectos de suas vidas, faz com que eles consigam viver diferentes realidades e absorver maior complexidade de informação. Por essas características, pode parecer difícil implantar uma cultura de inovação para geração Z, mas é possível.

Em primeiro lugar, é preciso estimular os alunos a expressarem livremente seus ímpetos naturais de sugerir transformações, tornando o ambiente mais prazeroso e colaborativo. A escola deve incentivar esse comportamento e oferecer ferramentas para acompanhar as mudanças e inovações propostas.

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Como criar uma cultura de inovação na escola

Para criar uma cultura de inovação para geração Z na escola é preciso que os gestores estejam atentos às mudanças da sociedade e às características presentes nas novas gerações. Acompanhar tais transformações e implementá-las no ensino e vivência escolar é essencial.

No contexto escolar, a cultura de inovação visa gerar novas experiências e possibilidades de aprendizado para os alunos e toda a comunidade da instituição. Essas vivências vão desde o letramento tecnológico à capacidade de solução de problemas, desenvolvendo características como criatividade e autonomia, por exemplo.

O uso da tecnologia pelas escolas e maior protagonismo do aluno no aprendizado, aliás, é uma das orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Veja cinco práticas que podem ser implementadas nas instituições de ensino para incentivar a cultura de inovação para geração Z:

O primeiro passo para conseguir implementar uma cultura de inovação para geração Z com os alunos é apresentar o conceito aos colaboradores. Apenas quando os gestores, professores e funcionários da instituição estiverem familiarizados com a proposta, será possível reproduzi-la no dia a dia.

A escola também é uma empresa e, para criar a cultura de inovação entre os funcionários, deve-se seguir as mesmas orientações do que em outros tipos de instituições. 

É preciso deixar claro para toda a equipe da escola que a capacidade de inovação e a liberdade de sugerir melhorias deve ser autorizada a todos, e não apenas centralizadas a gestores e cargos de decisão. Quem está mais próximo de um processo é quem sabe o que pode, ou não, funcionar melhor. As inovações acontecem mais rápido e de forma mais eficiente em um ambiente organizado onde todos possam contribuir.

Além disso, é preciso criar condições para que eles possam intervir no funcionamento de certos processos. Os colaboradores precisam conseguir fazer uma leitura dos problemas da instituição e identificar o que impede que um trabalho ou processo seja melhor realizado.

A capacitação constante também é uma atitude que auxilia o desenvolvimento da cultura de inovação. É necessário, ainda, incentivar que todos os colaboradores sugiram ideias. Recompensar as boas ideias é uma ferramenta que pode ajudar a tornar a vontade de transformação um hábito na instituição.

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É incentivando o diálogo entre os alunos e outros membros da escola — gestores, professores e funcionários — que nascem as sugestões de mudanças e melhorias para os processos escolares.

Por isso, é primordial estimular o diálogo entre a escola, alunos e familiares. Isso vale não apenas para a comunicação presencial, mas a virtual também. É interessante deixar claro para os alunos, e seus responsáveis, que eles têm espaço aberto para sugestões sobre as aulas ou outras questões da instituição.

Incentivar a comunicação entre a família e a escola é importante por diversos motivos. Além de fomentar uma cultura de inovação nas escolas, essa abertura para o diálogo traz benefícios tanto para os alunos quanto para a escola.

A criatividade é um dos pilares essenciais para uma cultura de inovação. Uma mente criativa tem maior capacidade de pensar em soluções de problemas e em como inovar. E a criatividade não é uma qualidade nata, ela precisa ser trabalhada.

Na infância e adolescência os professores podem utilizar algumas ferramentas no ensino que ajudam a incentivar a mente criativa. Algumas delas são:

Projeto de leitura: 7 dicas para incentivar seus alunos a criarem esse hábito

A tecnologia não é só uma grande aliada do ensino, mas uma necessidade. Não só para o ensino à distância. Incluir ferramentas digitais no dia a dia em sala de aula tem grande atuação no desenvolvimento dos alunos.

Por si só, a tecnologia em sala de aula já é um sinal de inovação para os alunos. Como as crianças, atualmente, usam smartphones, tablets e outras ferramentas em diversos aspectos da vida, a adoção desses instrumentos na educação aproxima a rotina escolar de suas vivências.

Os recursos tecnológicos também aumentam as possibilidades para a explicação e demonstração dos professores, consequentemente melhorando a aprendizagem. Há também um aumento na interatividade, entre educadores e alunos, o que deixa o espaço mais aberto ao diálogo e as sugestões que podem surgir.

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Como abordado anteriormente, uma das características da cultura de inovação é a capacidade de resolver problemas. Para estimular essa capacidade nos estudantes, uma recomendação é experimentar a aprendizagem baseada em problemas em sala de aula.

A aprendizagem baseada em problemas (ABL) é uma proposta pedagógica. Ela propõe que o ensino deve ser realizado de forma a estimular a solução de problemas, promovendo, dessa forma, o aprendizado dos alunos.

Este modelo tem algumas características particulares, como a integração interdisciplinar com a organização por temas em torno de problemas, e não de disciplinas. 

A ABL tem como foco o desenvolvimento cognitivo e o protagonismo do aluno, em que ele aprende por si só e o professor é um guia. Para isso, a modalidade também combina o teórico e prático em uma mesma aula, trazendo a aplicação do conhecimento para a resolução dos problemas.

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