soluções para as práticas pedagógicas

A sociedade atual está em constante mudança, e as escolas precisam acompanhá-la para oferecer uma educação adequada e adaptada à realidade dos alunos. É é aí que muitas vezes entram as Tecnologias disruptivas na Educação.

Sendo assim, as práticas pedagógicas precisam ser inovadas para atender às necessidades de uma formação integral, principalmente no que se refere às tecnologias.

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O que são Tecnologias Disruptivas?

Tecnologias Disruptivas referem-se à inovação tecnológica de produtos ou serviços, cujas características quebram os padrões já estabelecidos de tecnologia existentes no mercado.

O termo disruptivo representa a interrupção do seguimento normal de um processo, pois altera o seu curso ao propor algo novo, de modo a aperfeiçoar e a substituir o que já existe.

Conheça alguns exemplos de tecnologias disruptivas:

Internet das Coisas

A Internet das Coisas é um conceito que se refere à interconexão digital de objetos cotidianos com a internet, permitindo a reunião e a transmissão de dados para otimizar os processos.

Funciona como uma rede de monitoramento das coisas, na qual a tecnologia disruptiva mistura conectividade e inteligência à infraestrutura física, ou seja, todas as coisas passam a estar conectadas à internet.

Ela permite coletar informações, compartilhar banco de dados diferentes e gerar avanços significativos no sistema produtivo, pois é uma extensão da internet atual que possibilita que as coisas tenham capacidade computacional e de comunicação, por meio da conexão com a internet.

Blockchain

É uma cadeia de blocos que registra e compartilha informações. Ela permite transações financeiras seguras pela internet, a partir da criptografia, de modo que somente quem faz parte do sistema consegue acesso a esses dados.

Trata-se de uma rede descentralizada e criptografada que certifica e guarda todas as informações de transações entre as pessoas de forma imutável; é como um livro contábil compartilhado e colaborativo.

Com essa tecnologia disruptiva, é possível criar contratos seguros, pois eles só são efetivados se todas as informações trocadas entre os interessados forem verídicas. Além disso, o blockchain permite a utilização de criptomoedas e de moedas universais e digitais.

Experiências imersivas

Representa qualquer ação que ofereça uma experiência real por meio de recursos digitais, o que permite uma interação entre o usuário do serviço e o dispositivo tecnológico.

Exemplos de experiências imersivas:

Cloud Computing

É uma computação em nuvem, ou seja, uma tecnologia que permite o uso remoto de recursos da computação por meio da conectividade da internet. Isso possibilita hospedar os mais variados recursos, programas e informações.

Tudo é arquivado em um servidor da internet, de modo que o usuário não precisa de um computador ou servidor local. Além disso, não é necessário instalar softwares ou realizar downloads para acessá-lo, diferentemente do modelo tradicional de computação.

Machine Learning

É um conceito associado à Inteligência Artificial. Sua tradução significa “aprendizado de máquina” e trata-se de um sistema que pode modificar seu comportamento de maneira autônoma tendo como base a sua própria experiência.

Ferramentas computacionais registram dados disponíveis publicamente ou registrados em plataformas próprias e servem de treinamento para os algoritmos de inteligência artificial. A interferência humana é mínima.

Essa tecnologia capta padrões nos dados analisados e os replica para estabelecer regras lógicas e aplicar na melhoria de desempenho de uma tarefa ou na tomada de decisão diante de um problema.

O que é Educação Disruptiva?

A Educação Disruptiva refere-se à inovação e às soluções para as práticas pedagógicas, de forma a transformar o modelo educativo tradicional para otimizar o processo de ensino e aprendizagem.

Surgiu com a proposta de aperfeiçoar o que já existe para se adequar ao mundo moderno. Nesse sentido, as tecnologias disruptivas são aplicadas na educação para promover essas mudanças.

A tecnologia permite simplificar as atividades e torná-las mais acessíveis, pois amplia a conexão e a interação entre as pessoas e os objetos de conhecimento. Dessa forma, é possível promover o desenvolvimento das habilidades necessárias para a sociedade atual.

Dentre as características da educação disruptiva, estão a multidisciplinaridade, a colaboração, a flexibilidade, a horizontalidade, a inclusão, a praticidade, a cultura digital, a democratização, entre outros.

O novo modelo de educação com aplicação da disrupção é baseado em três conceitos distintos: andragogia, lifelong learning e heutagogia.

A andragogia refere-se à educação voltada para o adulto, ou seja, é uma prática educativa que orienta esse público a aprender, sendo contrária à pedagogia, cujo foco é ensinar crianças.

O lifelong learning significa uma educação ao longo da vida, isto é, contrária à ideia de conclusão dos estudos. Ele se refere a uma formação continuada ou aprendizagem contínua, que convida as pessoas a gostar de aprender e a buscar conhecimento como um estilo de vida.

Já a heutagogia é uma educação autodidata, em que o aluno é o principal responsável pela aquisição de conhecimento. Dessa forma, ele quem define o que deseja aprender e como fazer. Esse é um conceito que está associado ao autodesenvolvimento.

A tecnologia é a grande aliada da educação disruptiva, pois permite inovar as práticas pedagógicas e oferecer novas possibilidades para o processo de ensino e aprendizagem.

Vantagens da Tecnologias Disruptivas na Educação

Além de adequar as propostas da sociedade moderna e oferecer aos alunos experiências mais próximas à sua realidade, outras vantagens podem ser encontradas na educação disruptiva, como:

Promoção da cultura digital

Utilizar a tecnologia como ferramenta pedagógica favorece a aprendizagem e promove a cultural digital, que é uma das principais competências que os alunos precisam desenvolver. Segundo a BNCC:

Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. (BNCC, 2018).

Estímulo às habilidades do futuro

O novo modelo de educação e a tecnologia de informação e comunicação promovem o desenvolvimento de habilidades essenciais para o mercado de trabalho do futuro, bem como para a vida pessoal e social do indivíduo.

Dentre essas habilidades, pode-se citar o pensamento crítico, a aprendizagem ativa, a inteligência emocional, a flexibilidade cognitiva, a resolução de problemas e o trabalho em equipe.

Possibilita maior inclusão

Devido às diversas possibilidades que oferece, esse modelo amplia o acesso à educação, pois permite adaptar as práticas pedagógicas às demandas específicas de cada aluno.

Com isso, promove a igualdade na aprendizagem e a diversidade no ambiente escolar, com base em um ensino personalizado e que respeita as necessidades e as diferentes formas de aprender.

Otimização da rotina

As ferramentas tecnológicas ajudam a automatizar algumas tarefas da escola, melhoram a comunicação e os processos, como o gerenciamento de informações, a produção de provas e outros materiais, a produção de documentos e relatórios, e os diagnósticos de aprendizagem.

Promoção de experiências práticas

A tecnologia e o modelo de educação disruptiva estimulam as atividades práticas, pois aliam a teoria e a prática com o seu modo dinâmico de incentivar o engajamento dos alunos.

O novo modelo desperta a autonomia e o protagonismo dos alunos, pois tem a proposta de incentivá-los na realização das atividades e no desenvolvimento de habilidades.

Tecnologias Disruptivas

Como aplicar as tecnologias disruptivas na sua escola?

Existem várias formas de promover as tecnologias disruptivas na educação. A seguir, confira algumas delas:

Tecnologias Disruptivas: Metodologias ativas

São práticas pedagógicas que oferecem uma aprendizagem ativa, pois transformam o modelo tradicional de ensino, no qual os alunos são somente expectadores que assistem ao professor transmitir os conteúdos.

Com os métodos ativos, a aprendizagem ocorre na prática, o que permite ao aluno que busque o conhecimento com a orientação do professor, tornando o processo igualitário ao construírem juntos o saber.

Tecnologias Disruptivas: Cultura maker

É um conceito usado para descrever a cultura do “faça você mesmo”. A ideia é que qualquer pessoa – independentemente de idade ou experiência – possa desenvolver com autonomia os mais diversos projetos e objetos.

Desse modo, o aluno pode aprender fazendo, buscar conhecimento por meio da prática, estimular a curiosidade e a criatividade, bem como procurar conhecimento de forma autônoma.

Tecnologias Disruptivas: Gamificação

Refere-se à utilização de elementos de jogos digitais – como competição, feedbacks instantâneos, evolução e recompensa – para fins pedagógicos. O objetivo é propor atividades dinâmicas que permitam ao aluno aprender enquanto joga.

Utilizar a gamificação na educação, a partir de atividades que proponham missões, desafios ou recompensas para os estudantes, promove o engajamento e o estímulo de habilidades como o raciocínio lógico.

Tecnologias Disruptivas: Realidade aumentada

A realidade aumentada consiste na sobreposição de objetos digitais ao mundo real, com a utilização de um software e de um equipamento que permitem a leitura de uma imagem no ambiente real, além da exibição dos objetos digitais correspondentes.

Geralmente, a interação pode ser feita com aplicativos instalados em um tablet ou smartphone com câmera. Desse modo, o aluno visualiza uma versão da sua própria realidade de forma melhorada – aumentada.

Tecnologias Disruptivas: Ambiente virtual de aprendizagem

Funciona como uma sala de aula virtual, com videoaulas, atividades, plano de estudos, materiais de apoio, relatórios de aprendizagem, gerenciamento de conteúdos, bate-papos, compartilhamento de informações, entre outras funcionalidades.

No Ambiente virtual de aprendizagem, professores e alunos podem trocar informações, tirar dúvidas e interagir entre eles, podendo ser considerado uma extensão da sala de aula.

Tecnologias Disruptivas

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