Visando orientar as escolas, os estados e os municípios durante a pandemia do novo Coronavírus, o Conselho Nacional de Educação (CNE), em colaboração com o Ministério da Educação (MEC) e várias de suas secretarias e órgãos, aprovou recentemente, após consulta pública, algumas diretrizes para escolas que devem ser seguidas por todos e direcionar decisões nesse período de quarentena.

De acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a pandemia do novo Coronavírus fez com que 191 países decretassem a suspensão das aulas, afastando aproximadamente 1,6 bilhão de crianças e jovens das escolas, o que representa 90,2% de todos os estudantes no mundo.

No Brasil o cenário não é diferente, pois todos os estados estão seguindo as orientações dos órgão de saúde e colaborando com o isolamento social por meio do fechamento das instituições de ensino.

Mas para encarar essa situação inesperada e conturbada, a Educação e as escolas necessitam de orientações para que o aprendizado dos alunos seja afetado o mínimo possível.

E essa é ideia das diretrizes para escolas criadas pelo CNE: orientar e oferecer sugestões de boas práticas a serem adotadas na situação emergencial em que nos encontramos, visando assegurar o cumprimento de todas as etapas de ensino, além de propor normas nacionais aos estados, municípios e instituições de ensino. Acompanhe a seguir mais detalhes sobre esse documento.

As pautas relevantes para a Educação durante a quarentena

Durante os debates entre os especialistas e representantes do Conselho Nacional de Educação e do Ministério da Educação, conforme publicação do Portal do MEC, foram levantadas diversas pautas pertinentes ao impacto da suspensão das aulas, da adoção do ensino a distância e do isolamento social. Dentre elas estão:

De maneira geral, as diretrizes para escolas orientam que instituições de ensino, estados e municípios planejem desde já diferentes cenários que podem o ocorrer no futuro, evitando assim transtornos ainda maiores. O CNE sugere que alternativas sejam pensadas para minimizar a necessidade de reposição presencial de dias letivos, mantendo de alguma forma as atividades escolares enquanto perdurar o período de quarentena.

Nesse sentido, o Conselho Nacional de Educação já autorizou que os sistemas de ensino computem as atividades não presenciais como parte do cumprimento da carga horária prevista, dando ainda a liberdade que cada sistema defina quais serão essas atividades fora da escola. Dentre elas, podemos citar videoaulas, conteúdos interativos por meio de Ambientes de Aprendizagem Virtual (AVA), programas de televisão ou rádios e até mesmo materiais didáticos impressos, desde que entregues aos familiares ou responsáveis.

Na necessidade de reposição de carga horária, as diretrizes sugerem que isso seja realizado em períodos não previstos dentro dos recessos escolares distribuídos ao longo do ano, incluindo a utilização de sábados e o adiantamento do período de férias. Além disso, as escolas podem ampliar a jornada escolar diária, seja por meio do acréscimo de horas ao turno regular dos estudantes ou do uso do contraturno para desenvolver atividades formativas.

O objetivo de tudo isso é fazer com que as instituições de ensino, especialmente aquelas que atuam com a Educação Básica, evitem o aumento da defasagem de aprendizado, da evasão escolar e da repetência, mantendo as famílias e, principalmente, os alunos em contato com a escola para que não tenham retrocessos no seu aprendizado.

Muito do que agora foi orientado pelo CNE e o MEC já vinha sendo orientado pelo SAE Digital e por especialistas da área da Educação. Por exemplo, você pode conferir 10 ações para organizar a escola no retorno das aulas pós-pandemia. Aproveite ainda para assistir na íntegra o webinário que realizamos com Renato Casagrande, especialista em liderança educacional, pesquisador e consultor em Educação e Gestão, sobre “A gestão do ensino remoto: orientações para organização e controle das aulas”. Veja agora! 🎥


A seguir, vamos explorar o que orientam essas diretrizes para escolas, segundo o Portal do Ministério da Educação, para cada nível da Educação Básica, bem como quais são as ações que o SAE Digital já vem realizando desde o início da suspensão das aulas. Vamos lá?

As diretrizes para escolas do CNE para a Educação Infantil

“A orientação para creche e pré-escola é que os gestores busquem uma aproximação virtual dos professores com as famílias, de modo a estreitar vínculos e fazer sugestões de atividades às crianças e aos pais e responsáveis. As soluções propostas pelas escolas e redes de ensino devem considerar que as crianças pequenas aprendem e se desenvolvem brincando prioritariamente.”

Conselho Nacional de Educação (CNE)

Confira as ações que SAE Digital já está ofertando:

Sugestão de leitura: Orientações para professores de Educação Infantil no período da Quarentena.

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As diretrizes do CNE para o Ensino Fundamental (Anos Iniciais)

“Sugere-se que as redes de ensino e escolas orientem as famílias com roteiros práticos e estruturados para acompanharem a resolução de atividades pelas crianças. No entanto, as soluções propostas pelas redes não devem pressupor que os “mediadores familiares” substituam a atividade do professor. As atividades não presenciais propostas devem delimitar o papel dos adultos que convivem com os alunos em casa e orientá-los a organizar uma rotina diária.”

Conselho Nacional de Educação (CNE)

O SAE Digital vem atuando com:

diretrizes para escolas

As diretrizes para escolas do CNE para o Ensino fundamental (Anos Finais) e Ensino Médio

“A supervisão de um adulto para realização de atividades pode ser feita por meio de orientações e acompanhamentos com o apoio de planejamentos, metas, horários de estudo presencial ou on-line, já que nesta etapa há mais autonomia por parte dos estudantes. Neste caso, a orientação é que as atividades pedagógicas não presenciais tenham mais espaço. Entre as sugestões de atividades, está a distribuição de vídeos educativos.”

Conselho Nacional de Educação (CNE)

As ações do SAE Digital têm consistido em:

As diretrizes para escolas do CNE relacionadas à avaliação dos alunos

“Sugere-se que as avaliações nacionais e estaduais considerem as ações de reorganização dos calendários de cada sistema de ensino antes de realizar o estabelecimento dos novos cronogramas das avaliações em larga escala de alcance nacional ou estadual. É importante garantir uma avaliação equilibrada dos estudantes em função das diferentes situações que serão enfrentadas em cada sistema de ensino, assegurando as mesmas oportunidades a todos que participam das avaliações em âmbitos municipal, estadual e nacional.”

Conselho Nacional de Educação (CNE)

As orientações do Conselho Nacional de Educação vão ao encontro das dicas essenciais para a avaliação no ensino a distância e do que foi debatido no Webinário com a Prof. Bianka Silva, gerente de avaliações dos produtos do SAE Digital. Confira dicas e informações importantes sobre avaliações-on line, no vídeo abaixo! 🎥

O mais importante é garantir o aprendizado

Vale reforçar que, embora o CNE e o MEC tenham elaborado tais diretrizes, as decisões relacionadas diretamente à reformulação do calendário e reposição de aulas para o cumprimento da carga horária letiva mínima ficam sob responsabilidade de estados, municípios e instituições de ensino.

O mais importante a ser considerado, mesmo em meio a tantas circunstâncias adversas que vivemos atualmente, é a garantia do aprendizado e o desenvolvimento de novas competências e habilidades para as crianças e jovens.

Para tanto, saiba que pode contar com o SAE Digital a todo momento, para conferir os recursos didáticos disponíveis para a Educação Básica destinado ao ensino a distância, conhecer os impactos do novo Coronavírus nas escolas, descobrir como manter os alunos engajados com as aulas suspensas e muito mais. Não deixe de conferir a nossa programação especial de webinários com assuntos variados para ajudar você e a sua escola nesse período de pandemia. É só clicar na imagem abaixo!

 

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