fake news

Com o avanço tecnológico e a velocidade com que as informações percorrem o mundo, a credibilidade das notícias deveria ser maior. No entanto, não é sempre isso que acontece, visto que ainda é comum a circulação de fake news (ou notícias falsas). Mas você sabe o que é fake news? E qual é o impacto dela em nosso cotidiano?

Os efeitos desse tipo de (des)informação está no dia a dia de todos. Quem nunca recebeu uma notícia falsa em seu celular e repassou sem ao menos verificar a fonte? É, provavelmente você já fez isso alguma vez na vida e ajudou, mesmo que de forma inconsciente, a viralizar uma fake news.

Por isso, é muito importante que as instituições de ensino trabalhem de forma mais aprofundada esse tipo de texto e discuta com seus alunos a como interpretar corretamente as informações recebidas.

Você já trabalha essa temática na sua escola? Você sabia que a partir de 2020, com a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as fake news serão parte das diretrizes curriculares? Confira nesse post o que é fake news e como ela aparece na BNCC. Vamos ler?

O que é Fake News?

Afinal, o que é fake news? Eleita em 2017 como a palavra do ano pelo Dicionário Collins, fake news, na tradução para o português, significa:

“Informação falsa e em alguns casos sensacionalista apresentada como um fato, publicada e disseminada na internet.”

(tradução – Dicionário Collins)

Ou seja, fake news é uma notícia que chama a atenção (se torna viral) caracterizada pela desinformação, pelo boato e pelo exagero, difundida principalmente nas redes sociais.

E como ela aparece na BNCC?

De acordo com o texto final da BNCC, homologado no final de 2017 – para a Educação Infantil e Ensino Fundamental – o estudo das fake news deve estar presente no componente curricular de Língua Portuguesa e fará parte dos conteúdos trabalhados no Ensino Fundamental – Anos finais (6.º a 9.º anos), no qual o aluno é visto como protagonista da cultura digital.

Nessa etapa do processo de ensino-aprendizagem, a base curricular prevê que é fundamental ampliar o contato dos estudantes com os diferentes gêneros textuais dentro dos campos artístico-literário, estudo e pesquisa, jornalístico/midiático, assim como no campo de atuação da vida pública e pessoal.

Portanto, como afirma a BNCC, a mudança na forma com que consumimos diferentes informações exige que as escolas abordem essas novas práticas de forma a promover o uso qualificado e ético das tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), além de estimular o debate crítico sobre a temática.

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Fake News em sala de aula

Com as novas tecnologias, a confiabilidade e a veracidade das informações é colocada à prova em consequência da rápida propagação das fake news. Dessa forma, é importante promover a discussão acerca das consequências desse tipo de notícia, bem como a checagem das informações, que podem ser verificadas por meio da comparação e da análise de textos em diferentes mídias, além de poder utilizar serviços online de checagem.

Trabalhar as fake news em sala de aula é, sem dúvidas, uma forma de permitir que os estudantes compreendam e analisem corretamente as informações que recebem nas redes sociais. Para isso, esse tipo de notícia exige uma concentração maior no trabalho de interpretação de texto, seguida de um debate crítico sobre as fake news.

Você sabia que melhorar a interpretação textual dos alunos é prevenir, também,  a disseminação de notícias falsas?

Checagem de fatos

Atualmente existem canais online – ligados, em sua  maioria a portais jornalísticos – que trabalham com a checagem de fatos. Trazemos a seguir dois exemplos de iniciativas que incentivam estudantes a checar informações e a combater as fake news. Vamos conferir?

A primeira é uma parceria do Canal Futura e Agência Lupa com o Google chamada Fake ou News. Esse projeto pretende alertar sobre as notícias falsas e gerar conteúdos que respondam à perguntas como: Por que checar antes de publicar ou compartilhar uma informação?, Como sites de busca e redes sociais ajudam a checar uma informação? e  O que devo checar para saber se estou em um site falso?

Outra iniciativa é do Instituto Poynter que, em comemoração ao Dia Internacional do Fact-Checking – celebrado em 2 de abril –, desenvolveu um plano de aula para auxiliar os professores a explicar os princípios da checagem de informação.

Confira abaixo uma lista adaptada do Guia de Checagem de Fatos do Instituto Poynter para não cair em fake news:

  1. Verifique os detalhes do endereço web do site.
  2. Olhe a seção “Sobre nós”, geralmente sites confiáveis tem informações de contato dos autores e das redes sociais.
  3. Confira se o os perfis das redes sociais são verificados (se possuem o “tique-azul”).
  4. Veja sempre a fonte primária da notícia (links, referências…).
  5. Procure confirmar a informação em outras mídias.
  6. Confira sempre a data e a localização das publicações para verificar se não são republicações de notícias ou boatos que já circularam anteriormente.
  7. Não saia compartilhando o conteúdo sem pensar (verifique antes sua veracidade).

Agora que você já sabe o que é fake news, conte para a gente como você está trabalhando esse tema em sua instituição. Deixe seu comentário abaixo!

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