Avaliação diagnóstica será essencial para acompanhar o aprendizado dos alunos na retomada das aulas presenciais e medir a qualidade de ensino durante o ensino remoto.
Procedimento auxilia na medição do desempenho dos estudantes durante o período de ensino remoto e a planejar o retorno às aulas de acordo com o mapeamento das habilidades não desenvolvidas
Por Bianka de Andrade Silva, Gerente de Avaliação e Produtos Digitais do SAE Digital
Avaliação diagnóstica para medir a qualidade de ensino
A avaliação diagnóstica sempre foi uma ferramenta importante para mensurar os conhecimentos, habilidades e competências adquiridos pelos alunos durante o ano letivo. A partir daí, e de acordo com o desenvolvimento de cada estudante, é possível planejar de forma adequada o programa de ensino que será adotado ao longo do ciclo.
Normalmente, esse instrumento é aplicado no início do ano letivo, porém, levando em consideração o fechamento das salas de aula em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, adotar essa ferramenta diagnóstica já na retomada das aulas é imprescindível. Com ela, será possível verificar se o ensino remoto foi eficaz, identificando as dificuldades de aprendizagem a serem superadas.
De modo geral, a avaliação diagnóstica deve ser um guia para o professor seguir, com o intuito de promover uma prática docente assertiva, sendo também necessário se basear em três princípios básicos: os conhecimentos prévios e as experiências dos estudantes, os conteúdos a serem trabalhados e sua natureza e as variações de estratégias e o levantamento de diferentes hipóteses didáticas.
Quais os princípios básicos da avaliação diagnóstica?
O ponto de identificar os conhecimentos prévios e as experiências dos estudantes é um fator inicial para projetar o planejamento. Essa é a métrica que traz todas as habilidades consolidadas e por consolidar de cada aluno. Diante desses resultados, o educador precisa entender quais conteúdos a serem trabalhados e sua natureza – seja procedimental, conceitual, factual ou atitudinal – e focar a sua prática nos conteúdos identificados. As variações de estratégias e o levantamento de diferentes hipóteses didáticas são elementos que irão estruturar a rotina do professor com seus alunos depois de aplicada a diagnóstica.
Levando em consideração esses quesitos, é preciso adequar as avaliações para cada situação, entender os objetivos a serem alcançados e assim definir qual o instrumento mais adequado a cada turma. A avaliação diagnóstica pode ser composta por pré-teste, autoavaliação, observação, relatório, prova, questionário, acompanhamento, discussão em grupo, estudos de caso e fichas de avaliação de problemas.
Quais os instrumentos para medir a qualidade de ensino com a avaliação diagnóstica?
Para entender quais instrumentos utilizar, é necessário analisar o contexto em que o educador está. Um exemplo é que o momento das aulas on-line exige um olhar diferente do que observar e acompanhar presencialmente esses alunos, mas isso não descarta a necessidade de investigar e adotar todas as ferramentas, para, assim, realizar o planejamento anual com dados reais extraídos dessa avaliação diagnóstica.
Vale lembrar que a avaliação diagnóstica é necessária para criar todas as condições a fim de que os alunos consolidem as competências necessárias ao seu desenvolvimento. É papel do educador e da escola compreender o momento de cada estudante e trazer ferramentas que possam auxiliar no ciclo de ensino-aprendizagem durante o ano letivo.
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Sobre Bianka de Andrade Silva
Com experiência de mais de dez anos nas áreas de Avaliação e Currículo e coordenação pedagógica, Bianka de Andrade Silva é doutoranda em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais. Já atuou na formação e supervisão de equipes para a execução de trabalhos na área de educação, como docente na educação de jovens e adultos e nos ensinos fundamental anos finais, médio técnico e superior, bem como na elaboração de materiais pedagógicos e de avaliações para a Educação Básica, vestibulares e concursos.
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