A retomada das aulas presenciais para a Educação Infantil é uma das grandes preocupações das escolas e das famílias. Entretanto, com um bom planejamento e o comprometimento de toda a comunidade escolar, é possível retomar as aulas e dar continuidade ao processo de ensino e aprendizagem.
O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado Paraná (Sinepe/PR) definiu um plano de retomada das aulas para as escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
No documento, são definidas as ações necessárias para um retorno gradativo e seguro, seguindo as medidas de prevenção e combate à pandemia da covid-19 conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde.
O plano foi definido em maio do ano passado, entretanto, não foi possível concretizá-lo em 2020, mas ainda é válido para guiar o planejamento da volta às aulas presenciais.
Como retomar as aulas na Educação Infantil?
Após mais de um ano de instituições de ensino fechadas e com o recurso do ensino remoto para a Educação Infantil, as escolas começam a se organizar para receber as crianças novamente e precisam se preparar para o novo cenário.
Considerando que ainda estamos na pandemia, a primeira medida que a escola deve tomar é preparar um ambiente seguro, instruir toda a equipe para aplicar os protocolos de segurança e orientar os alunos.
O MEC orienta que as instituições de ensino formem uma comissão com a comunidade escolar, para definir e adotar protocolos próprios, que considerem as regras do estado e do município, com a análise dos dados epidemiológicos da doença e as orientações das autoridades sanitárias.
O plano de retomada deve incluir as seguintes ações:
Preparar o ambiente na retomada das aulas na Educação Infantil
O número de alunos nas salas de aula deverá ser reduzido, desse modo, a disposição das carteiras deverá respeitar o distanciamento mínimo recomendado, com demarcações que delimitem o espaço ou com barreiras de acrílico.
Os espaços comuns também precisarão ser demarcados; por exemplo, as pias do banheiro, as mesas do refeitório, os bancos do pátio e todo local que tenha circulação de pessoas.
Ainda nos espaços comuns, o bebedouro de água deve receber atenção especial, de modo que o MEC recomenda:
“No uso de bebedouros, deverá se evitar contato direto com a superfície, devendo ser utilizado papel toalha com possibilidade de descarte em coletor de resíduos com acionamento sem contato manual e posteriormente, realizar a higienização das mãos. Na impossibilidade do cumprimento de tais orientações, recomenda-se a interdição dos bebedouros”.
Além disso, a limpeza deverá ser reforçada, para assegurar que as superfícies estejam livres do vírus. A ventilação também deverá ser maior, cuidando para manter as janelas abertas e o ambiente bem arejado.
Para que isso seja possível, o ideal é realizar escalas de permanência nos espaços, bem como fazer o retorno gradativo dos alunos, por escalas ou por turnos – como o ensino híbrido.
Oferecer EPIs
Utilizar os EPIs é fundamental para se proteger do coronavírus, portanto, a escola deve disponibilizar tais recursos para garantir que todos tenham acesso à proteção individual e coletiva.
Ter um termômetro para aferir a temperatura de todos que entram na escola deve ser a primeira preocupação. Caso não tenha um na escola, é importante providenciá-lo de imediato, além de designar um colaborador responsável por realizar essa tarefa na entrada da instituição.
O álcool em gel é um item indispensável! Ele deve ser disponibilizado a todos e estar acessível por toda a escola, principalmente na entrada, nas salas de aula e nos banheiros.
A utilização de máscara é obrigatória! Sendo assim, é importante que a escola tenha um estoque deste item, para oferecer aos alunos ou colaboradores, no caso de alguém esquecer, sujar ou perder.
Conscientização na retomada das aulas na Educação Infantil
Não adianta oferecer todos os EPIs se a comunidade escolar não estiver engajada em utilizá-los. Sendo assim, é recomendado que a escola reforce a importância de adotar as medidas de segurança.
O ideal é colocar cartazes pela escola, lembrando da necessidade de seguir as recomendações, bem como distribuir cartilhas de orientação e realizar o monitoramento.
Falar sobre o assunto é a melhor maneira de promover os cuidados e a segurança de todos. Em sala de aula, o professor pode abrir um espaço para o diálogo e sanar as dúvidas dos alunos, por exemplo.
Os alunos ou membros da equipe escolar que apresentarem sintomas da doença deverão ser encaminhados aos órgãos de saúde para cumprirem a quarentena isolados em casa.
Como será o retorno da Educação Infantil?
Após as ações básicas de segurança, as escolas precisam planejar as práticas pedagógicas, as atividades a serem realizadas, as avaliações e de onde vão partir para cumprir o Currículo Escolar.
Para a retomada da Educação Infantil, será necessário reavaliar o planejamento realizado no início do ano letivo, visto que as aulas presenciais têm demandas diferentes das aulas remotas e o calendário pode necessitar de alterações.
A melhor maneira de analisar o que as crianças aprenderam no ensino remoto e de onde os professores devem partir para dar continuidade ao processo de ensino e aprendizagem é realizar uma avaliação diagnóstica na retomada das aulas.
Ela permitirá aos educadores identificarem o nível de conhecimento dos alunos, considerando o repertório prévio, ou seja, o que eles aprenderam durante a pandemia, tornando possível avaliar a eficácia do ensino remoto.
O resultado da avaliação diagnóstica indicará as lacunas de aprendizagem e guiará o trabalho dos professores para planejar aulas e atividades que irão suprir as necessidades dos alunos.
A proposta é utilizar as informações obtidas para a elaboração de estratégias pedagógicas que busquem superar as dificuldades e garantir a aprendizagem dos conteúdos ministrados em sala de aula, para que todos acompanhem o processo.
Os objetivos dessa ferramenta são verificar as necessidades de desenvolvimento dos alunos, identificar as causas de dificuldades de aprendizagem e embasar o trabalho do professor. Sendo assim, ela é fundamental para a retomada das aulas presenciais!
Vale ressaltar que a avaliação diagnóstica na retomada das aulas presenciais é uma recomendação do Conselho Nacional de Educação, com o intuito de verificar a efetividade do ensino remoto e identificar possíveis defasagens no aprendizado durante o período de quarentena.
Retomada das aulas na Educação Infantil
Outra necessidade da retomada da Educação Infantil será o acolhimento socioemocional, essencial para a adaptação das crianças nesse novo cenário e para engajá-las a retomar a aprendizagem.
O acolhimento é realizado por meio da escuta das crianças, oferecendo um espaço para o diálogo e a expressão das emoções, de modo que elas possam tirar dúvidas e pedir ajuda para lidar com as dificuldades.
Além disso, a escola precisa desenvolver um canal de comunicação com a comunidade escolar, para haver um diálogo que proporcione apoio mútuo ao enfrentamento das dificuldades.
Para um acolhimento efetivo, a empatia e a paciência são fundamentais, pois é preciso compreender que o período de adaptação pode ser lento e que cada um terá uma dificuldade diferente em relação a isso, mas juntos é possível superar esse momento.
Algumas escolas podem optar pelo Ensino Híbrido, caso não consigam manter todos os alunos presencialmente, devido à estrutura e às poucas salas de aula para distribuir um número reduzido de estudantes em cada uma delas.
Desse modo, as instituições de ensino precisam planejar como será feita a escala e o rodízio dos alunos que estarão na escola e os que assistirão às aulas em casa, bem como oferecer ferramentas para possibilitar esse modelo de ensino.
Como o SAE Digital pode ajudar?
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Além disso, oferecemos recursos tecnológicos para o Ensino Híbrido e parcerias para trabalhar o acolhimento socioemocional e a avaliação diagnóstica, necessários para a retomada.
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Imagem: Freepik
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