Aulas suspensas

Com as aulas suspensas em escolas públicas e privadas do Brasil inteiro como medida de combate ao avanço do Coronavírus, estimativas apontam que mais de 47,8 milhões de crianças e jovens do Ensino Infantil, Fundamental e Médio estão em casa. E como é de se imaginar, manter toda essa turma engajada com os estudos fora da sala de aula é um desafio e tanto para escolas, professores e pais e responsáveis.

Aqui no blog nós já fizemos uma série de publicações trazendo conteúdos para facilitar essa temporária, mas inevitável, transição do ensino presencial para o ensino a distância (EaD). Por exemplo, trouxemos dicas e ações para conscientizar toda a comunidade escolar a unir forças com o intuito de barrar a proliferação desse vírus e, consequentemente, do COVID-19, a doença causa por ele.

Abordamos também como o SAE Digital pode ajudar as escolas nessa desafiadora adaptação. Vale reforçar que, desde o dia 23/03, estamos disponibilizando conteúdos para todos os alunos do Brasil, tanto da rede privada quanto da rede pública. Ao todo, serão mais de 1.000 videoaulas no nosso canal do YouTube e materiais complementares para alunos desde o 1º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio. Para saber mais detalhes, clique no banner abaixo.

Youtube SAE Digital

Além disso, juntamos em um post tudo o que os educadores precisam saber para elaborar planos de aulas remotas e como fazer com que essa transição abrupta seja prática e eficiente, evitando o distanciamento entre alunos e professores. Contudo, para a efetividade do processo de ensino-aprendizagem, de nada adianta as iniciativas que temos proposto nessas matérias se não houver o engajamento dos estudantes.

Pensando em reduzir um cenário de desinteresse, hoje falaremos sobre formas de manter crianças e jovens engajados com os estudos, mesmo estando afastados da escola com as aulas suspensas. Vamos lá?

Aluno João Pedro Fernandes Calado – 5º ano, Unidade Santa Marta (RJ)

1. Passar exercícios complementares e simulados

Assim como na sala de aula, para a consolidação das informações recém-recebidas e que assim se tornem conhecimentos realmente adquiridos, é muito importante que o professor passe atividades complementares e simulados, dependendo da faixa etária da turma. Esses exercícios podem ser transmitidos de diferentes maneiras, e as tecnologias serão aliadas essenciais nesse processo.

A maneira ideal para isso acontecer é por uma plataforma tecnológica, como acontece no sistema de ensino do SAE Digital, que possui um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) totalmente preparado para esse formato de comunicação. Se a sua escola não possui uma ferramenta do gênero, não se preocupe, pois existem meios alternativos.

Os materiais podem ser enviados por e-mail ou compartilhados em pastas hospedadas em serviços na nuvem (como Google Drive, Dropbox e OneDrive) que podem ser acessadas somente pelos alunos da mesma turma. Inclusive, muitos desses serviços suportam edição colaborativa de arquivos de texto, planilhas, apresentações, entre outros. Pode ser uma boa oportunidade de uma atividade desenvolvida por todos, literalmente, ao mesmo tempo.

Educação Infantil – Confira aqui sugestões de atividades e orientações

Ana Clara Muniz Freitas – 3º ano – Colégio Moriah (SP)

2. Disponibilizar videoaulas e fazer lives

Antes mesmo dessa crise que vivenciamos, o ensino a distância vinha apresentando crescimentos expressivos na quantidade de cursos e materiais oferecidos, bem como de escolas e estudantes adeptos. Esse aumento se deve também a um comportamento cada vez mais comum entre crianças e jovens: o consumo de conteúdo em vídeo.

Portanto, disponibilizar videoaulas para os alunos é uma maneira eficiente de mantê-los interessados nos estudos com as aulas suspensas. É válido lembrar que, assim como acontece na escola, os estudantes precisam de intervalos para que não sofram de fadiga física e mental. Portanto, leve isso em consideração na hora de produzir os materiais audiovisuais, mantendo-os com duração entre 30 e 50 minutos.

Não se esqueça de que o SAE Digital está produzindo e oferecendo gratuitamente videoaulas no YouTube. Esse conteúdo pode e deve ser utilizado pelas escolas e pelos professores para ajudá-los na condução desse aprendizado remoto. Seguem dois links imperdíveis para os educadores:

Quer deixar as aulas remotas mais interativas e interessantes para os alunos? Uma dica é fazer transmissões ao vivo, as famosas lives. Essa é uma maneira de manter a comunicação com os estudantes mais próxima e dinâmica. Outra atividade que deve promover o engajamento de todos é a criação de tarefas nas quais os alunos – de maneira individual ou em grupo – gravem vídeos com a execução, avaliação ou resposta, e compartilhem com os colegas.

Julia Marçal, 3º ano – Colégio Saber Jundiaí (SP)

3. Promover chats e fóruns de discussão

Muito do que se vê e vivencia em sala de aula pode ser reproduzido nas aulas remotas. Contudo, um dos aspectos mais sensíveis e preocupantes é a comunicação, principalmente no tocante à solução de dúvidas. Portanto, é fundamental manter canais práticos para conversas e troca de mensagens.

Uma ferramenta para isso é o chat, que pode ser estabelecido por uma infinidade de aplicativos e serviços com os quais todos já estão bem acostumados – incluindo WhatsApp, Skype e Telegram. A agilidade desses mensageiros instantâneos facilita na hora de tirar dúvidas e tende a aumentar a interação entre os estudantes.

Outra possibilidade é a criação dos bons e “velhos” fóruns de discussão. Esses espaços virtuais servem para o compartilhamento de experiências, algo bem relevante para que uma estratégia de ensino seja bem-sucedida. Ali, os alunos podem trocar ideias, deixar suas opiniões e se ajudar na resolução de atividades, funcionando como um complemento das aulas, neste período de aulas suspensas. Nesse momento, o professor atua apenas como fomentador e moderador desse ambiente virtual de interação e engajamento.

Se a sua instituição de ensino não conta com um Ambiente Virtual de Aprendizagem dotado de ferramentas de fórum, você pode experimentar o Moodle – plataforma gratuita muito utilizada por instituições públicas de Ensino Superior.

Eduardo Guedes de Sila – 1ª série do EM – Colégio Moriah (SP)

4. Indicar livros, séries, filmes e jogos

Como de praxe, a indicação de livros como leitura complementar para a ampliação do escopo das aulas presenciais também é válida nesse período de aulas suspensas. Porém, muitas obras não possuem versões digitais (também chamados de e-books), ou essas edições virtuais são pagas – situações que limitam o acesso de muitos estudantes, haja vista ainda que a orientação é de ficarmos em casa sempre que possível.

Com isso, outros formatos de conteúdos mais acessíveis devem ser explorados, especialmente séries e filmes. Serviços de TV por assinatura e de streaming, como Netflix, Amazon Prime Video e Globoplay, possuem em seus catálogos centenas de documentários e produções educativas. Inclusive, alguns desses serviços estão veiculando diversos conteúdos “gratuitos” neste período de quarentena.

Canais do YouTube podem funcionar muito bem nesse complemento de conteúdo. Um dos exemplos de maior qualidade é, sem dúvida, o TED Talks. Ele reúne palestras dinâmicas e, muitas vezes, irreverentes de profissionais gabaritados e inovadores das mais diversas áreas. Vale a pena conferir.

E não é só isso: jogos eletrônicos podem colaborar para a contextualização e o entendimento de conceitos e assuntos abordados nas aulas. Muitos games têm suas narrativas, ambientações e elementos de jogabilidade desenvolvidos a partir de observações científicas.

Ryan Leal de Souza – 5° Ano – Colégio Fonseca Siqueira (SP)

5. Envolver os pais e familiares

Por fim, mas não menos importante, é crucial incentivar o envolvimento dos pais e responsáveis. Essa mudança mandatória é complicada para as escolas, que em sua maioria não estavam preparadas para tal transição, para os professores, que não tiveram tempo suficiente de remanejar seus planos de aula, e para os pais e responsáveis, que não estão acostumados com essa rotina escolar mais pesada.

Mas com certeza os mais afetados nesse novo cenário são os alunos, que se sentem perdidos e amedrontados por estarem experimentando algo totalmente novo. Por isso, é importante que os familiares demonstrem interesse naquilo que as crianças e os jovens estão estudando, e os acompanhem nos primeiros passos nas novas ferramentas de aprendizado e comunicação, com as quais estão tendo o primeiro contato.

Gestos simples podem fazer toda a diferença no engajamento dos estudantes e consequentemente no desempenho de aprendizado deles. Nesta matéria você confere mais algumas dicas para estudar em casa durante a quarentena do Coronavírus.

Esperamos que essas ações possam ajudar gestores, professores, pais e responsáveis a manterem seus filhos e alunos engajados com o ensino a distância. É um momento conturbado, em que precisamos unir forças para combater a epidemia, mas sem permitir que ela atrase o desenvolvimento dos estudantes.

Os alunos das escolas parceiras do SAE Digital estão engajados e estudando com as videoaulas, mesmo com as aulas suspensas. Confira abaixo:

Chistian Nascimento Araújo, 2º ano- Colégio Fonseca Siqueira (SP)

 

Samuel Marçal de oliveira,8º ano – Colégio Saber Jundiaí (SP)

 

Giuliano Quintas Silva, 7º ano – Colégio Moriah (SP)

 

Sofia Quintas Silva, 1º ano – Colégio Moriah (SP)

 

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Pietro Lenzi Araujo – 6º ano – Colégio Moriah (SP)

 

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Maria Clara Amorozini Ventura, 9º ano – Colégio Moriah (SP)

 

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Julia Morettini de Siqueira – 7º ano – Colégio Moriah (SP)

 

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Gustavo Metzker Siqueira – 3º ano – Colégio Moriah (SP)

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