Calendário escolar 2020: o que muda com a pandemia?


No mês de março, com a declaração da pandemia do novo coronavírus e aumento dos casos de Covid-19 no Brasil, escolas de todo o Brasil fecharam suas portas por tempo indeterminado. Apenas no segundo semestre de 2020 a reabertura passou a ser cogitada e discutida. Diante de tanto tempo sem as aulas presenciais, o calendário escolar 2020 precisou ser readequado pelas autoridades competentes.

Esse cenário atípico alterou de forma brusca a realidade das escolas. Depois de se adaptarem ao ensino remoto, agora é hora de pensar em como será a retomada das aulas presenciais e a adequação do calendário escolar 2020. 

Nesse post vamos apresentar quais as mudanças oficiais propostas para o calendário escolar 2020, as recomendações para se adaptar a essas alterações e como aplicá-las em sua escola.

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Adaptação ao ensino remoto

O primeiro desafio das escolas foi a adaptação ao ensino remoto. Quando as aulas presenciais foram suspensas, o ensino a distância foi o meio encontrado para não paralisar totalmente o calendário escolar 2020. Como essa não é uma prática comum na Educação Básica, muitas dificuldades foram enfrentadas.

Uma das barreiras primordiais foi garantir que os alunos tivessem acesso às aulas e aos conteúdos. Muitos enfrentaram a falta de ferramentas — como dispositivos ou boa qualidade de internet — o que dificultava o aprendizado. 

Foi preciso, também, garantir as condições e ferramentas para que os professores produzissem, ministrassem e transmitissem suas aulas e atividades a distância. Muitos ainda não estavam acostumados com a tecnologia e tiveram uma grande adaptação à mudança de meios.

Por fim, garantir a mesma atenção e desempenho dos alunos, estudando de casa e em um cenário atípico, também tem sido uma tarefa árdua — especialmente para os mais novos. Por conta disso, não foram todas as escolas que conseguiram manter o mesmo ritmo de aulas e carga horária do ensino presencial. 

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Estas e outras dificuldades de adaptação exigiram mudanças no calendário escolar 2020. O que começou com a autorização do ensino a distância para a Educação Básica, de forma emergencial, gerou também outras alterações legais.

Alteração oficial do calendário escolar 2020

Diante do extenso período sem aulas presenciais, a presidência sancionou, em agosto, uma lei que desobriga, tanto as escolas de Educação Básica quanto as universidades, do cumprimento mínimo de 200 dias letivos. 

Apesar da flexibilização, ainda é preciso cumprir a carga horária mínima anual estabelecida em lei: 800 horas. A lei ainda salienta que não deve haver prejuízo da qualidade do ensino e da garantia dos direitos e objetivos de aprendizagem.

Há, no entanto, algumas alternativas para a implementação desta carga horária no Ensino Fundamental e Médio. A lei prevê que as horas podem ser efetivadas no ano de 2021, mesmo se o aluno já estiver cursando o ano escolar seguinte.

Calendário escolar 2020: o que muda com a pandemia?

Outra opção para ministrar as horas exigidas ainda no calendário escolar 2020, prevista na norma, é continuar com as atividades pedagógicas a distância. O texto detalha que as instituições de ensino que optarem pelas atividades não presenciais como parte do cumprimento da carga horária anual deverão ter cuidados especiais. Entre eles, assegurar que alunos e professores tenham acesso aos meios necessários para a realização delas.

Plano de Ação Escolar para atividades não presenciais 

Como realizar o cumprimento da carga horária do calendário escolar 2020

A recomendação do Conselho Nacional da Educação (CNE) é que parte das 800 horas sejam ministradas ainda no calendário escolar 2020, de forma remota. Ao minimizar a necessidade de reposição de horas no modelo presencial, é possível manter um fluxo de atividades escolares. Também é a maneira de garantir mais segurança sanitária a alunos, professores e funcionários, enquanto durar a pandemia.

Para ministrar tais atividades paralelamente às aulas tradicionais, especialmente quando voltarem a ser presenciais, o CNE faz algumas sugestões de períodos alternativos que podem ser utilizados pela escola, além do turno praticado:

  • Parte dos recessos e férias escolares: a sugestão do CNE é que o recesso do fim do ano seja diminuído, podendo haver uma reprogramação do período de férias.
  • Sábados: usar um período do fim de semana, ou alguns sábados por mês, também pode ser uma opção para cumprir a carga horária, de forma presencial ou remota.
  • Acréscimo de horas: também é possível acrescentar algumas horas letivas em um dia comum de aulas a fim de cumprir a norma.
  • Contraturno: a ideia, neste caso, é aproveitar o período da tarde para quem estuda pela manhã, e vice-versa, para ministrar as atividades complementares, que podem ser virtuais.

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 5 recursos digitais para ajudar a cumprir o calendário escolar 2020

Para garantir o cumprimento da carga horária de 800 horas do calendário escolar 2020, as ferramentas digitais podem continuar ajudando, mesmo após a reabertura das escolas. A ideia é implementar um ensino híbrido nas instituições, unindo as aulas presenciais com a tecnologia digital, trazendo inúmeras vantagens aos alunos.

Veja alguns recursos que podem ser utilizados para transmitir aulas e atividades para os alunos e saiba como o SAE Digital pode te ajudar.

Calendário escolar 2020: o que muda com a pandemia?

  • Videoaulas

As já conhecidas videoaulas, muito usadas no período de quarentena, ainda podem ser parceiras para o restante do ano, mesmo com a volta às aulas presenciais. As aulas virtuais são uma opção de passar novos conteúdos e repor as horas que foram perdidas no ano.

Quando as aulas são ao vivo, há a manutenção da rotina de estudos de um jeito mais natural, incluindo ainda a interação entre alunos e professores, mesmo que virtualmente. Outra forma são aulas assíncronas, em que o professor grava o conteúdo que é transmitido posteriormente para os alunos, incluindo um espaço para dúvidas. 

Em ambas as opções, quando as aulas ficam salvas é possível reassisti-las quantas vezes for necessário. Isso pode ser uma vantagem para os alunos conseguirem assimilar melhor o conteúdo e aprimorar a aprendizagem.

Para ajudar nesse processo, desde o início da quarentena o SAE Digital disponibilizou, de forma gratuita no canal do YouTube, videoaulas para toda a educação básica. Há aulas para Educação Infantil, de disciplinas do Ensino Fundamental — dividido em anos iniciais e anos finais —  e Ensino Médio, inclusive com conteúdos específicos de alfabetização e pré-vestibular.

  • Livro digital

A disponibilização de livros didáticos digitais é de grande apoio para o aprendizado dos estudantes, especialmente durante as aulas remotas. 

Além de ser prático, com possibilidade de acesso por meio de qualquer dispositivo, ele traz as vantagens do mundo virtual. Entre eles a possibilidade de exibição de conteúdos multiplataformas — como vídeos, animações e áudios — e a interatividade.

O SAE Digital, por exemplo, conta com o Livro Digital. Sua tecnologia oferece mecanismos interativos, como edição das páginas, criação de anotações, simuladores, entre outros. Muitos deles, inclusive, podem ser utilizados tanto por alunos quanto pelos educadores, contribuindo para mais engajamento e participação dos estudantes.

  • Outros materiais digitais de apoio

Por mais que as videoaulas e os livros digitais sejam ótimas ferramentas para o ensino e transmissão das informações, de forma similar à que acontece na sala de aula, outros materiais digitais podem ajudar a reforçar os conteúdos ministrados. 

Assim como na sala de aula há materiais de apoio para melhor aprendizagem, na reposição de horas de forma virtual, as versões digitais desses recursos são importantíssimas.

A grande vantagem do meio virtual é a maior facilidade de explorar formatos variados de conteúdo. Além de vídeos, animações e imagens 3D, é possível abusar da interatividade do meio. 

Utilizar jogos educativos e histórias interativas nas aulas, por exemplo, são formas interessantes de trazer mais conhecimento para os alunos e ainda atuar nas capacidades motora e sensitiva de crianças e jovens.

  • Conteúdos complementares

Além dos materiais de apoio, é interessante que os professores incentivem o consumo de conteúdos complementares, que também podem ser interativos. Para cumprir as horas complementares do calendário escolar 2020, e prezar pelo aprendizado diversificado, estas atividades diferentes das consumidas em sala de aula são ótimas opções.

Filmes, documentários, séries, peças e até mesmo livros são alternativas de atividades complementares que exercem grande papel na formação dos alunos. É possível, também, realizar atividades especiais em datas comemorativas.

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  • Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) funciona como uma sala de aula virtual. Nessa plataforma ficam disponíveis videoaulas, planos de estudo, tarefas e conteúdos complementares.

É mais uma ferramenta virtual que se beneficia da interatividade. Nesse ambiente os alunos podem ter acesso ao professor, também de forma on-line, para tirar dúvidas. É interessante ter um fórum e espaço de comentário nos ambientes virtuais, para promover o debate entre os alunos.

Além disso, este é mais um meio de promover a personalização de ensino, já que em um AVA é possível analisar dados educacionais de desempenho dos alunos.

AVA SAE Digital: Conheça o Ambiente Virtual de Aprendizagem do SAE

Como o número de casos de Covid-19 evolui de forma particular em cada localidade, a reabertura das escolas e a reorganização do calendário escolar 2020 será decidida de forma diferente para cada estado. Com a volta às aulas presenciais, as instituições de ensino enfrentarão novos desafios. Alguns materiais do SAE Digital podem te ajudar nesse processo:

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